O Líder do Quarteirão

Muitas pessoas têm dificuldades para, mudando o comportamento, tornarem-se mais amistosas, mansas, pacíficas e socializadas.
Uma das causas impeditivas do amestramento eficaz seria a crença equivocada de que os bons são ingênuos, tolos e passíveis de serem enganados. Daí o exercício da crueldade.
A hereditariedade influi muito na conduta do indivíduo insistente na pratica dos malefícios a enteados, irmãos, mãe e vizinhos. O sujeito inquieto, querelante, espelha-se na figura do pai que também agia sem compaixão nenhuma com os filhos, a mulher e os vizinhos.
Para se tornar um líder respeitável no quarteirão a pessoa deve demonstrar sensibilidade e muito tato no trato com as pessoas, a começar consigo mesma.
O líder do quarteirão deve conhecer o alfabeto, interpretar corretamente as escrituras sagradas, permanecer atento às notícias dos jornais e estar sóbrio a maior parte do tempo, a fim de que suas percepções sejam reais.
O indivíduo que deseja ser influente num quarteirão deve conhecer as leis, evitar os motins de rua, os crimes, não usar drogas e respeitar a mãe viúva.
Não é o tempo de permanência num determinado local da cidade que habilita o indivíduo a ser o digamos… ”Xerife” do trecho. É preciso muito mais do que isso. É necessário, além das qualidades elencadas acima, ter alguma inteligência e bons propósitos.
Sem essas características o tal pretenso líder permanecerá lá no fundo do quintal onde só há choro e ranger dos dentes.

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
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