É chegada a Hora do Voto

 

Está vendo como são as coisas? Todo mundo deseja ter telefone celular e isso não seria problema pra ninguém se os especialistas, em algum dia do passado, não tivessem impedido as instalações de antenas nos locais necessários.

Fizeram campanha, passaram abaixo-assinados, foram às rádios, buscaram os jornais, furtaram o material que estava previamente depositado, em alguns locais escolhidos, participaram dos debates acalorados e conseguiram impedir a multiplicação das antenas de telefonia celular na cidade.

E agora diante da expansão do setor, e do seu travamento total, não haveria outra solução sem as antenas.

Não é que eu seja chato, mas impedir o desenvolvimento industrial por birra, ciúmes ou burrice mesmo, não é coisa de politico inteligente fazedor do bem comum.

Eles estão ai de novo, pedindo o seu votozinho que lhes dará o direito de mais e mais decisões nem sempre muito corretas. Se não tivessem tido a teimosia de cercear a expansão dos empreendimentos, certamente não haveria agora a necessidade de reformulação das posições, que com certeza, implica no reconhecimento da própria culpa.

Eu não sei não, mas acho que tem agente político dando murro em ponta de faca. Não é possível.

Veja se compensou politicamente entrar numa “roubada” dessas. Por que impediriam a instalação do material sob a alegação de que seria cancerígeno? Ingenuidade? Interesse financeiro? Interesse político? Obstinação?

Fizeram e aconteceram e agora são obrigados a reconhecer, às vésperas das eleições, que estavam redondamente equivocados.

Ainda que mal lhe pergunte, meu querido leitor: será que já não é chegada a hora da renovação total do capital politico da nossa honrada e querida Câmara Municipal?

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
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