Segunda-feira geralmente é o dia do mau humor. Neste período da semana é mais comum ouvir reclamações, queixas, zumbidos, e muita, mas muita maledicência.
Explica-se o fenômeno por serem os dias precedentes – sábados e domingos – os momentos em que uma grande parte da população dedica-se aos divertimentos fazendo festas, churrascos e bebedeiras causadoras das ressacas imensas, responsáveis pelos comportamentos antissociais.
Acredita-se que seja a sexta-feira, ao contrário das segundas, o dia mais feliz, por conter as expectativas do final do expediente, e a possibilidade mais próxima dos encontros com os amigos para os festejos costumeiros.
O zunzunzum-grave-queixoso torna-se mais intenso quando à tal ressaca, além do álcool e do tabaco, soma-se o uso das drogas ilícitas.
Dai, meu amigo,, da mesma forma que as enchentes, com suas águas turvas, avassala o território invadido, o resultado das intoxicações domina as ações dos indivíduos, conduzindo-os às reprováveis atitudes danosas.
Você pode até ficar encafifadíssimo com o gosto, e os possíveis efeitos nocivos do arroz feito naquela velha panela elétrica ganha de presente, mas pode ter a certeza de que seus males chegarão antes se se dedicar aos condenáveis hábitos intoxicativos.
Os ressentimentos são mais intensos nos prisioneiros dos vícios. O comum entre o beber compulsivamente tirando o indivíduo da chamada normalidade, e o comer demais, que exagera as dimensões das pessoas, é a ingesta desmedida.
A responsabilização de alguém como o causador do seu estado atual, e a busca da sua destruição, pode ser o resultado das conclusões obtidas sob os efeitos das intoxicações.
Não é verdade?
Os especialistas garantem que menos pinga ruim poderia até melhorar o clima no mundo. Sim porque se a grande massa adoradora, consumidora desse produto, bebesse uísque, não haveria necessidade de tanta cana plantada e muito menos os incêndios feitos para a colheita dela.
Não é verdade?
Sob os efeitos malignos da intoxicação criam-se e se propagam os boatos, as calúnias, ocorrem as relações incestuosas com todas as suas consequências.
Não é verdade?
Mesmo que o garanhão não possa “dar bobeira”, a multiplicidade dos parceiros sexuais, na humilde residência, pode ser um desafio a mais, naquela importante situação probatória.