Defendendo o curral eleitoral

Vaca loucaÉ falsa a noção de que repetir mentiras 1000 vezes as tornam verdades.
Essa é uma das teses do ideário nazista, e o nazismo, a gente já sabe como terminou.
Repetir a inverdade 1000 vezes pode levar as pessoas a crerem na falsidade.
Desta forma, não foi a mentira que se transformou. O que houve foi o enganar as pessoas.
A mentira continua sendo a mentira e a verdade verdade. É sabido também que não se pode enganar muita gente por tanto tempo.
Hitler dizia ao povo alemão que o III Reich duraria 1000 anos. Ele e seu partido repetiram esta ideia muito mais do que mil vezes.
Desde quando a falsidade estampada nas manchetes de um jornal, cuja tiragem chega facilmente a 200.000 exemplares, pode se tornar verdadeira?
As manchetes equivocadas induzem seus leitores ao erro, mas verdadeiras elas nunca serão; isto é, não corresponderão à realidade dos fatos a que se referem.
O poder politico, numa localidade, pode tentar calar seus oponentes usando a força, a violência; muitas vezes lança mão dos truques mais sujos como a sabotagem, o assédio moral, a sufocação econômica e o solapamento.
Mas há quem garanta que não são estes os únicos meios existentes nos sacos das maldades dos “coronéis”, xerifes, defensores dos seus rendosos currais eleitorais.
Dizem que eles atuam, de forma muitíssimo eficiente, como cupidos enlaçadores dos tais corações rebeldes, inquietos que, por serem desse jeito, colocam a paz das águas do pesqueiro em ebulição.
Assim casamentos são desfeitos, amancebamentos se concretizam de forma tal, que a estrutura do poder político, no trecho, permanece sempre a mesma.
Então você vê políticos que ocupam os mesmos lugares por 20 anos ou mais. E se isso representasse o bem-estar dos eleitores, do povo, vá lá. Mas o que a gente cansa de ver nos jornais é a safadeza dessa gente e o penar dos cidadãos.
Duas importantes modificações poderiam ser feitas no atual modelo politico: 1. Limitação de reeleição e 2. Voluntariedade do eleitor.
Voto obrigatório não é um direito, mas sim obrigação. Você haverá de convir comigo que este tipo de imposição não combina muito bem com o regime democrático.

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
Esse post foi publicado em Política. Bookmark o link permanente.

Deixe um comentário