Casa própria

Pouca gente conhece as causas que levam os considerados terroristas a atacarem os alvos nos Estados Unidos e na Europa.
Essa inquietação toda, a falta de sossego, a agitação, mais a disposição de vingança, agressão sem limites, baseariam-se, supostamente no fato de que foram os Estados Unidos e mais alguns países formadores da ONU, (Organização das Nações Unidas), que em 1948, criaram o Estado de Israel, justamente num território pertencente aos palestinos.
Daí você entende a declaração do Donald Trump que disse ser o presidente Obama o criador do Estado Islâmico.
Como a gente sabe o povo judeu não tinha território definido desde a destruição de Jerusalém, há muitos e muitos séculos passados, quando o Império Romano expandia-se pelo mundo.
Dispersos pelos países da Europa, da América, os judeus formavam uma nação que não tinha, como diremos… Casa própria.
Apesar de tudo isso outro fator surgiu para complicar ainda mais o problema: na década de 1930 o comunismo se espalhava no mundo como fogo na vegetação seca; então na Alemanha, e na Itália apareceram partidos dispostos a frenarem-no.
Com a iminente derrota e fracasso do nazifascismo os judeus foram cruelmente apenados, sofrendo nos campos de concentração, torturas terríveis e onde também milhões foram mortos.
O que na verdade ocorre atualmente entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos é a divergência das políticas que possam amenizar a questão do terrorismo.
Donald Trump, dos republicanos, é adepto da Teoria do Equilíbrio Internacional que primeiramente foi formulada objetivando a paz na Europa.
É a teoria da “paz armada” que segundo o professor Machado Paupério, citado na obra Teoria Geral do Estado, de Sahid Maluf, teria como provérbio o “lobo não come lobo”.
Essa teoria não impediu, entretanto que, em 1914 houvesse a eclosão da I Guerra Mundial.
Por outro lado, os democratas, liderados por Hillary Clinton, fazem crer, com as frequentes ajudas militares a Israel, que a teoria da força – a origem do Estado é a violência dos mais fortes – desenvolvida por Glumplowicz e Oppenheimer é a que prevalece devendo então Israel fortalecer-se e defender-se dos ataques frequentemente sofridos.
Na opinião de muitos observadores as tensões internas existentes nos países, sob a equivocada orientação militar, teriam melhor resultado, proporcionando mais progresso, harmonia, e paz social, se ao invés de dedicadas à destruição, às hostilidades, fossem elas dirigidas a educação dos seus jovens e crianças, no efetivo desempenho das artes.

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
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