Vamos cantar para subir, bebê?

Você já imaginou a maldade que pode existir no abandono de uma criança?
Agora pense nos motivos que levam alguém a praticar um ato desses. O neném pode ser fruto de uma relação indesejada, proibida e condenável.
Pode ter nascido de um namoro rápido entre jovens que não pensavam muito nas consequências do relacionamento sexual ou, como dizem os legisladores, adulterino, isto é, filho da mãe solteira e pai casado com outra mulher.
A criança pode ser filho adulterino, cujos pais são ainda casados antes com seus respectivos cônjuges, tal como numa relação de swing, ou casais trocados.
No caso em a mãe é solteira e o pai já compromissado antes, se a mãe conseguir criar seu filho, sem a ajuda do pai biológico, terá conseguido um feito valoroso.
Da mesma forma digna, será a ação do casal sem filhos, que adota o neném abandonado.
Veja que o bebê adotado pode receber boa educação, vindo a frequentar as melhores escolas e conseguindo formar-se. Esse felizardo poderá ser médico, engenheiro, professor ou qualquer outro profissional que o bom senso lhe propiciar.
Você já ouviu falar em Mika Waltari?
Mika Waltari foi um escritor finlandês, nascido em Helsinque, no dia 19 de setembro de 1908 e falecido aos 28 de agosto de 1979, aos 70 anos.
Uma de suas obras de maior sucesso chama-se O Egípcio que trada exatamente de Sinuhe, o garotinho abandonado pelos pais biológicos, que se torna um médico famoso, no tempo do Faraó Amenhotep IV (Akhenaton).
Sinuhe ingressa na corte do faraó, e lá conhece a mulher bela e ardilosa, por quem se apaixona, perdendo dessa forma, todos os seus bens e a própria dignidade moral.
Quando se fala em faraó, Egito, lembra-se logo da Cleópatra. Veja o filme e tenha uma ideia de quem foi.

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
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