O Festival de Besteiras que Assola Piracicaba

O Festival de Besteiras que Assola Piracicaba

Deste festival de besteiras, que assola o setor político de Piracicaba, você pode concluir que ele se embasa também sobre muita fraqueza e mediocridade.
Raciocinando com premissas falsas, os engendradores dessas determinações, com tudo o mais que “aprontaram”, durante esses anos todos, quase enlouqueceram uma cidade inteira.
A existência de catedráticos na composição desse grupo dominante mostra que o usufruir das ondas culturais imperantes omitindo-se vergonhosa e covardemente, seria muito mais saudável financeiramente, do que a imposição da lógica, do equilíbrio e do bom senso.
E a cidade, apesar de se ver trajando pontes, viadutos e edifícios voluptuosos, assiste a evolução da gangrena que lhe destrói os setores do ensino, da saúde e também da segurança pública.
A estrutura do estado brasileiro assemelha-se a dos grandes estados modernos; e o laicado é uma dessas características. Isto é, há a distinção entre a Igreja e o comando político.
No Brasil essa característica foi escolhida a partir de 15 de Novembro de 1889 quando houve a proclamação da República.
Entretanto aqui em Piracicaba, o modelo político adotado há décadas, para a infelicidade geral e atraso cultural de todos, é semelhante ao do proposto por Antony Garotinho no Rio de Janeiro, na década de 80.
E é por isso que os absurdos acontecem. Você veja que a decisão de submeter os vereadores novatos, eleitos agora em sete de outubro, a um curso supletivo, do tipo madureza, só pode ser tomada por quem os consideraria retardados, inferiores e incapazes de agir no exercício das funções para as quais foram eleitos.
Nos estados onde predomina o autoritarismo a religião é usada para oprimir, para manter a situação politica praticamente imutável.
Dentre os expedientes usados para a permanência eterna no poder há a invasão da privacidade, enganos, furtos de dados sigilosos, traições e muita crueldade.
Esse desequilíbrio, além dos males já conhecidos, favorece a eternização da pobreza.
E você sabe, meu querido leitor, que um país bom para todos é, sem dúvida nenhuma, um país sem miséria.

Sobre Fernando Zocca

Fernando Antônio Barbosa Zocca é brasileiro, casado, advogado e blogueiro, publica seus textos na Internet há mais de 10 anos tendo iniciado no site usinadeletras.com.br. Foi funcionário da prefeitura municipal de Piracicaba por seis anos. Advogou na comarca de Piracicaba por mais de 20 anos e hoje pratica a caminhada, o ciclismo e a corrida. Em 1982 publicou seu primeiro romance Rosas para Ana.
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