Na administração do Estado brasileiro há três poderes distintos: o executivo, o legislativo e o judiciário.
Estas instituições existem nos níveis municipais, estaduais e federal. Então a gente tem o executivo municipal ocupado pelo prefeito, o estadual pelo governador do estado e o federal pelo presidente da república.
O legislativo municipal é formado pela câmara de vereadores; o estadual pela assembléia legislativa e o federal pela câmara dos deputados e senado.
O judiciário tem suas funções exercidas no âmbito estadual e federal. No Brasil não há a figura do juiz municipal.
Teoricamente estas instituições deveriam ser independentes umas das outras e funcionarem de forma autônoma.
Geralmente é isso mesmo o que acontece. Mas quando emperra, meu amigo… Sai de baixo…
Quando não há consenso entre os dirigentes de dois ou mais poderes, o clima da situação pode se assemelhar ao do casal desarmônico em cujo lar predominam as discussões e bate-bocas infindáveis.
As desinteligências e os desentendimentos que alimentam os “barracos fenomenais”, diários, diuturnos, desassossegam os filhos, os vizinhos e os parentes mais próximos.
Mas quando há muita sintonia, cumplicidade, nem mesmo “os desvios de conduta” conhecidos como fraudes licitatórias, apropriações indébitas, e anormalidades mil, são denunciadas perdurando durante muito tempo, o benefício de uns poucos, em prejuízo da maioria.
Se no lar complicado as relações podem ser dissolvidas com a separação, o divórcio, na gerência dos poderes públicos há a renúncia, o impeachment e os golpes de estado.
Na América do Sul, a imaturidade politica fazia gerar a ruptura institucional pela forma violenta. Isto é: a substituição dos ocupantes dos postos de mando dava-se mais pela força das armas do que por orientação das leis existentes.
Mas, da mesma forma que quando num casamento não há mais cooperação, bem-estar, harmonia e fidelidade, a separação seja a solução mais habitual e inteligente, na situação governamental a fórmula é semelhante.
Assim, cumpridas todas as formalidades, tanto o Iscariotes, quanto o jogador que marca contra o próprio time, o marinheiro que procura afundar o navio, por não gostar do capitão, ou até mesmo o tripulante do avião que, por não simpatizar com o comandante busca derrubá-lo em pleno voo, precisam mesmo, pegando cada qual o seu bonezinho, pedir licença, disfarçar, fingir estar atrasado pra pescaria e se mandar.
Mesmo que já tenha demorado muito.
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